quarta-feira, 19 de maio de 2010

infinito

[Minha eternidade. Maio, 2010. Vix. Foto:Gaia]

Voltei de leve, pisando manso, entre turbilhões, maremotos, tsunamis e vendavais. Descobri que eles não passam mais. Que a leveza está em se manter de pé mesmo com tantas intempéries. Isso sim é um dom, isso sim é fortaleza... Ser firme sem perder as asas. E voar sem culpa, e voltar sem lamento. Ser fio e ser Ariadne. Tanto faz se no labirinto são muitas as voltas necessárias até que se mate o minotauro. Tanto faz se parece interminável e cada vez mais extenso. Tanto faz. Eu tenho agora materializada a minha eternidade, meu pequeno pedaço de eternidade. Nenhum labirinto é agora assim tão inacessível e nenhum minotauro é assim tão temível. Porque eu sou infinito...