[mascarados de Roda D'Água. Cariacica-ES. Março, 2008. Foto: Gaia]
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"À propósito da pele - fronteira última e primeira - é a única que não podemos transpor. Ela é a maior fronteira que pode existir porque esta não podemos absolutamente cruzá-la. Podemos ultrapassar-nos, mas não ultrapassamo-nos. A pele contêm-nos de tal modo que é a partir dela que começamos a existir. É ela que nos denota e nos contorna, é através desta fronteira de carne e pêlos que nos recortamos das paisagens, evidenciando nossa presença no mundo. Assim penso, portanto, que os corpos desenham as cidades, são eles que as revelam e as tornam vivas, múltiplas, imprecisas. Os corpos desnorteiam a urbe. Transformam as cidades em ideias incapturáveis, porque as tornam móveis, as tornam muitas. "
[Daniela Brasil, em “(de)ambulantis ou ensaio sobre três cidades que passeiam em corpos nômades: Rio, Lisboa e Berlim”. Revista Dobra n. 1. Março, 2008. "]
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Porque o carnaval de congo de Roda D'água não me sai da cabeça... em breve escrevo sobre isso... tá em gestação...
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