quarta-feira, 19 de maio de 2010

infinito

[Minha eternidade. Maio, 2010. Vix. Foto:Gaia]

Voltei de leve, pisando manso, entre turbilhões, maremotos, tsunamis e vendavais. Descobri que eles não passam mais. Que a leveza está em se manter de pé mesmo com tantas intempéries. Isso sim é um dom, isso sim é fortaleza... Ser firme sem perder as asas. E voar sem culpa, e voltar sem lamento. Ser fio e ser Ariadne. Tanto faz se no labirinto são muitas as voltas necessárias até que se mate o minotauro. Tanto faz se parece interminável e cada vez mais extenso. Tanto faz. Eu tenho agora materializada a minha eternidade, meu pequeno pedaço de eternidade. Nenhum labirinto é agora assim tão inacessível e nenhum minotauro é assim tão temível. Porque eu sou infinito...

5 comentários:

Ivana Marques disse...

Deixa eu roubar pra mim um pouquinho do seu infinito? Um pouquinho dessa coisinha mais linda do mundo que a gente vai ter eternamente vontade de amarrar um fiozinho no pé de manchinha, não pra prendê-la mas pra saber por onde andará. Podíamos presenteá-la sempre com tintas coloridas pra que ela saia por aí colorindo o mundo por onde ela andar, ou será que você já não fez isso? beijo grande. TE AMO

Denise Telles disse...

Tem como não se emocionar lendo isso?

ter o infito é poder ir além... e nada se compara a isso.

Adorei!

Harissa B. disse...

caramba! voltou 'destruindo'! Lindo, lindo, lindo... fiquei emocionada.

beijos ;)

Priscila Milanez disse...

obrigada pelos elogios ao meu blog, moça! Bonito teu texto tb! =)

Anônimo disse...

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