domingo, 14 de outubro de 2007

tanta falta

[céu de chegada em casa! Salvador, BA. Outubro 2007. Foto: Gaia]
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Olá, como vai
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranqüilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de que
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanto coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone, eu preciso
Beber alguma coisa rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!!
Vai abrir!!!
Eu prometo, não esqueço, não esqueço
Por favor, não esqueça
Adeus...
Adeus...
["Sinal Fechado", Paulinho da Viola]

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Porque é bom ter duas casas pra voltar, mas sempre falta um pedaço... O tempo nunca dá pra matar todas as saudades, colocar todas as conversas em dia, encontrar todas as pessoas. Sempre fica faltando um pedaço... E sempre "sobra tanta falta".

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2 comentários:

Ivana Marques disse...

Acabei de escrever sobre isso no orkut de uma outra amiga...
Que a gente carrega sempre muita saudade na mochila e que isso devia multiplicar o que carregamos na carteira!!! hahahahahaha

muito bom o pouco tempo... sempre muito bom trocar conversinhas e rir junto e conhecer pessoas meio sem noção!!! beijo

Liane Destefani disse...
Este comentário foi removido pelo autor.